Selecionamos algumas sugestões de instituições e organizações não governamentais de ensino para a formação mais adequada dos novos profissionais brasileiros
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1. Tenha vontade de trabalhar e ganhar o seu dinheiro
Com o turbilhão de assuntos na cabeça durante a adolescência, às vezes a inserção no mercado de trabalho pode ficar de lado. Mas já é hora de começar a se familiarizar com esse mundo - e a começar a construir um networking - caso queira começar a trabalhar mais cedo. Aprovada nos anos 2000, a Lei do Aprendiz é uma lei federal que obriga empresas públicas e privadas de grande ou médio porte a ter de 5% a 15% de aprendizes entre seus funcionários - jovens de 14 a 24 anos, que devem ter cursado ou estar cursando o Ensino Médio.
A Rede Salesiana, que já oferecia essas vagas, aperfeiçoou o projeto que chamou de Programa Menor Aprendiz Salesiano (M.A.S.), em que a cada dois meses, o Jovem Aprendiz participa do job rotation nos departamentos. “Além da preparação e inserção do jovem ao mercado de trabalho, o objetivo do Salesiano é auxiliar na transformação desse jovem para o mundo, em função dos princípios de vida da instituição”, diz Andréa Morim, coordenadora de Recursos Humanos do Colégio Salesiano Santa Teresinha e do Liceu Coração de Jesus. No programa há jovens de 14 a 24 anos inseridos na comunidade ou nessas escolas.
2. Tenha uma boa experiência de estágio
Mesmo que não seja carga horária obrigatória na faculdade, faça um estágio na sua área. Só assim, vai descobrir como é o dia-a-dia da profissão que escolheu e com quais oportunidades e desafios vai se deparar no seu cotidiano. E aí, vale a pena se perguntar: é com isso que quero trabalhar 8 horas por dia pelos próximos anos?
Mas, para isso, primeiro é necessário ser contratado como estagiário em alguma empresa, certo? Não é raro ver vagas que pedem experiência, dificultando o processo para milhares de estudantes que estão buscando os primeiros passos na profissão. Por isso, Henrique Calandra criou o WallJobs, um portal de oportunidades e dicas profissionais 100% gratuito e com foco em vagas de estágio, trainee e empregos efetivos entry level. Clique aqui e dê uma olhada: www.walljobs.com.br
3. Fique ligado no que o mercado está procurando
Atualmente, o mundo corporativo está cada vez mais interessado no comportamento socioemocional dos seus colaboradores, principalmente devido à crescente inserção da automação e da inteligência artificial no cotidiano. Nesse contexto, é importante investir no desenvolvimento de competências ligadas ao comportamento humano como comunicação, criatividade, empatia, liderança e capacidade de resolver problemas. Segundo André Couto, sócio e diretor de Arquitetura da Aprendizagem da Tamboro, é preciso apostar em novas metodologias de ensino para apoiar os profissionais que desejam aprimorar as chamadas “soft skills”. Essa é a proposta da startup, que oferece cursos para desenvolver essas habilidades do novo mercado de trabalho.
4. Continue estudando, mesmo depois de concluir a faculdade
Nunca pare de estudar, ler sobre o seu assunto e se atualizar. Depois da graduação, se programe para fazer cursos livres, de atualização ou certificação. Além de ajudar na reciclagem dos seus conhecimentos, também gera um novo networking, com pessoas com os mesmos interesses.
O Grupo Educacional Impacta Tecnologia, por exemplo, oferece por meio da Faculdade Impacta e da Impacta Treinamentos diversos cursos de graduação, pós-graduação, Master of Business Administration (MBA), mais de 300 treinamentos e 40 certificações em TI, gestão e design. Em 30 anos no mercado de educação, essas instituições já treinaram mais de um milhão de alunos e em breve também contarão com cursos em ensino a distância (EAD) aprovado pelo MEC visando transformar a sociedade através da tecnologia.
5. Invista em outro idioma além do português
Atualmente, sabemos que o inglês é a língua que está em alta – não só no trabalho, mas provavelmente em alguns assuntos relacionados a lazer. Por isso é importante procurar cursos de aperfeiçoamento da língua, traduzir músicas, assistir filmes legendados para ter contato com o inglês nativo, entre outros. Os educadores da ONG Instituto Alpha Lumem (IAL) - uma organização não governamental especializada em atender e incentivar estudantes talentosos da rede pública do interior de São Paulo – acreditam que o ideal é que o bilinguismo seja introduzido na grade curricular dos pequenos.
Para a fundadora do IAL, Nuricel Aguilera, quando o conhecimento de um novo idioma é estimulado desde o início da vida, os benefícios são ainda maiores. Segundo um estudo realizado pela Rosetta Stone, empresa que une educação e tecnologia, quando o aprendizado é iniciado até os 11 anos, as pessoas apresentam a pronúncia próxima a de um nativo e maior capacidade de raciocínio (QI).
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